terça-feira, 29 de maio de 2012

GOA - INDIA - 25042012

India novamente.Novamente Goa
Empolgação pra sair...zero.
Mas dessa vez eu tinha que sair,era imperativo, eu necessitava de sair.Primeiro
pra usar a internet, segundo pra comprar sabão em pó e batata frita.
Só que logo de cara meus planos foram frustrados.No momento em que estava saindo o chefe da segurança
me perguntou se eu estava com computador,eu prontamente respondo que sim.Ou seja fui barrado, não
poderia sair com computador.Nem perguntei o porque, cansei de tentar entender a India.
Deixei meu computador na cabine e voltei, dessa vez tudo ok.Até ok demais pra dizer a verdade.
Costa Classica é tão xexelento que nem taxistas vem apurrinhar.Se os taxistas não era os mesmos o calor era.
Não tem como explicar, só estando aqui mesmo pra saber o quanto quente é esse lugar.
Porém ao sair do porto a quantidade era a mesma e a conversa a mesma.Dessa vez pra escapar deles disse onde iria   e após fazer isso eles me deixavam em paz.
E o que se seguiu foi isso, só uma caminhada em busca do meu sabão em pó e chips, coisa que eu queria fazer o mais   rapido possivel e voltar pro navio pra lavar roupa e dormir.
Fiz algumas fotos, nada demais,só pra mostrar um pouquinho mais do lugar.
Depois de uma rapida busca acabei achando meu sabão em pó por 98 rupias ( 2 dolares ) e voltei pro navio.
Na volta acabei comprando as minhas batatinhas que em uma loja duty free dentro do porto mesmo.
Enfim, pronto pra voltar pro navio.
Bye, bye Goa, até nunca mais.




 Diferentemente dos egipicios indianos conhecem a palavra não
 No, thank you
 Eu iniciando minha jornada em busca de sabão em pó



 Tenho té medo de sabe que carne é essa e de onde vem


 Criança sempre pedindo foto e eu fazendo


 Vida de otario não é fácil, em lugar nenhum do mundo


Hora de voltar pro navio...já deu

MALE - MALDIVIAS - 24042012

Primeiro dia acordando no novo navio, terceiro dia de Maldivias e o segundo dia pra curtir.
O programa do dia ainda estava indefinido.Queria chegar a Malé e lá veria o que fazer.
Já que eu estava em um novo navio eu deveria fazer um novo CREW PASS que é o nosso cartão de identificação pro navio e portos, porque o 
antigo foi entregue na nossa saída do COSTA VICTORIA.O cartão também funciona como cartão de crédito interno .Sendo carregado a cada inicio
de mês com 100 USD , mas quando gastamos ele é descontado em EUROS no salario .Minhas compras se resumem a refrigerante 0,27 Euro, agua 0,40 Euro e 
chocolate Hershey 0.50 Euro , quando rola promoção.
Cartão pronto e saída autorizada, me mandei pra Malé onde cheguei e topei com  a mesma confusão de sempre, inumeros vendedores querendo
vender pacotes dos mais variados preços  começando em US$ 30,  e podendo chegar a US$ 200.Acabei encontrando com um membro da tripulação que me 
indicou ir pra Bandos, uma das ilhas\resort, preço da brincadeira US$ 50.Obvio que não pagaria US$ 50 sem antes ver o que era Bandos.
Acabei perguntando com uma turista se ela conhecia e ela disse que sim e  que havia estado lá no dia anterior .Vi algumas 
fotos que ela havia feito  e acabei decidindo por enfiar a mão no bolso, pois só deus sabe o dia que vou voltar  nas Maldivias.
No caminho pra ilha nos ainda tivemos um pouquinho de emoção, já que nosso barco bateu em outra embarcação.
Parecia que meu dia tinha melado, mas por sorte o barco conseguiu chegar na ilha 30 minutos depois e uma vez mais valeu a pena.
Se eu pudesse meu dinheiro desse esse seria meu destino de férias...sempre.
Não há como negar que adoro cidades grandes como o Rio, São Paulo, ou até mesmo as artificiais como Dubai ( Brasilia não ), mas lugares como as  Maldivias parecem que exercem um tipo  de fascinio na minha pessoa que não sei explicar.
Eu confesso que sou pelo estilo de vida simples sem as complicações e preocupações da vida moderna.E aqui mais do que nunca dá pra se notar que  dá pra ser feliz sem o ultimo IPhone, IPad Ou qualquer outro IShit que seja .
Por isso que quando chego em algum lugar como as Maldivias saio o mais cedo e volto mais tarde possivel , pois  como sei que esse é meu primeiro e ultimo contrato tenho que aproveitar cada segundo.E curti...como nós tripulantes costumamos dizer   a gente SEFO na nossa volta ao mundo versão pobre, mas também nos divertimos.
Assim que cheguei na ilha resolvi dar uma volta, fotografar o que teria  de fotografar e cair na agua.Essa é a vantagem   desse emprego, um dia posso estar na agitação de Barcelona, no outro no caos do Egito e em outro na paradisiaca  Maldivias.
E essa rotina vicia.Por mais que tenha certeza de que não quero essa vida, já estou imaginando como vai ser dificil quando   chegar a hora de voltar a terra, arrumar um emprego, ferias uma vez por ano e só um mes e por ai vai.
Mas enquanto esse dia não chega, vou curtindo os lugares que visitar o maximo possivel,porque a rotina é dura.
Sendo assim curti ao maximo meu ultimo dia de Maldivias, pra voltar pro Classica renovado.
Com muita dor no coração parto e deixo pra trás um dos meus lugares preferidos até agora.Mas valeu.
Alguém vai dizer que não valeu ???



                                         Hora de pagar...menos USD 50, 00 :(


                                          Isso não parece mas é uma batida de barco


                                          Chegada a Bandos \0/ \0/ \0/


                                         Melhor que isso, só  dois disso


                                         Ao fundo mais um dos inumeros resorts

                                         Eu quero é menos


                                        Mais uma fotinha de praia pra matar voces de inveja :P


                                         Havaianas pra enfeitar o coqueiro

                                       As vezes quase me arrisco a dizer que amo meu trabalho


                                          Fotinha do mapa pra se ter uma noção das Maldivias



quarta-feira, 16 de maio de 2012

MALÉ - MALDIVIAS - 22042012

Hoje o dia foi complicado.
Dia de mudança de Navio.Como o Costa Victoria está indo pra Asia, quase toda
sua tripulação está sendo trocacada por xing lings, ops, me desculpem, chineses.Saem os Brasileiros 
e entram os chineses que estavam na Asia com o  Costa Classica.O Costa Classica agora parte em direção a Europa com tripulação brasileira.
A transferencia foi dificil, ainda mais que eu ja estava QUASE  me acostumando com minha rotina no Victoria.
Agora teria que começar do zero novamente .Aprender a andar no outro navio, fazer outro treinamento,aprender onde fica lavanderia,loja de roupa, e por ai vai.
O mais dificil com certeza foi deixar os novos amigos pra trás.Por que a única coisa que vale a pena em um
trabalho desse , tirando os lugares visitados, são os amigos.
Mas vida de tripulante é isso mesmo.
Hora de pegar a bagagem e ir pra gangway, nosso boat partiria pro Costa Classica as 10:00.
Do departamento de foto foram transferidos eu o hondurenho Jonathan e o indonesio Made .No geral acho que uns 30 brasileiros  foram  transferidos.
Chegando no DECK 3  do Costa Classica jé é possivel escutar as primeiras reclamações quanto a beleza do navio.Brasileiro reclama mesmo, eu fui  um dos que reclamou.
E eu tenho que concordar, o Victoria além de ser mais bonito externamente é bem mais espaçoso.Porém acho o Classica  mais  bonito internamente.O  Victória é o que há de mais brega quando se fala em decoração.Mas mesmo assim a minha vida no Victoria  era mais facil.
Saia da minha cabine gigantesca do DECK 11 pra trabalhar no  DECK 6  e de lá iria comer no DECK 4 , terminando de comer iria  para o CREW BAR que também se localiza no DECK 4.
Agora no Classica tudo mudou.Moro no DECK 3,saio pra trabalhar no DECK 9, de lá vou comer nos restaurantes  do DECK 4 e depois  supostamente iria no CREW BAR no DECK 7.Não vou no crew bar do Classica porque além de esquisito, minusculo, nao tem plastation.
Única coisa que melhorou foi a quantidade de trabalho, se no Victoria havia dois restaurantes pra fotografar, no Classica há somente um,  isso sem falar que o numero de passageiros do Classica é bem menor .Menos trabalho e mesma grana pra mim tá otimo.
Agora vou dormir porque amanhã já tenho treinamento.



                                         Vivi Machu Pichu, Jonathan e Huibo


                                          Hora de se despedir daqueles que ficam


                                         Uma imagem diz mais que 1000 palavras


                              Hora de partir, no meu caso arrastando 2 malas e camera no pescoço


                                         Se adianta Marlon, proxima parada, Costa Classica


                                          Costa Classica visto do boat


                                         Ciao ciao Costa Victoria, até,...até nunca mais


                                          Ham ???Que pocilga é esse navio !!!



MALÉ - MALDIVIAS - 21042012


Depois da fornalha da India, estou eu na ensolarada Maldivia.Um dos lugares mais lindos do planeta.
Mesmo sendo um dos locais mais fascinante do mundo as Maldivias nunca entraram na minha lista Top 10.Talvez pela  distância e custo pra se chegar lá. Mas como o mundo é redondo e dá voltas, cá estou eu nessa maravilha de lugar que poucos sabem que existe, muitos sonham em conhecer  e alguns dão sorte de conhecer de graça.
Quando minha data de embarque e nome no navio saiu a primeira coisa que fui verificar foi o roteiro que ele faria.
E sinceramente não acreditei quando eu vi que as Maldivias estava na lista.Esse pequeno arquipelago cheio de ilhas  paradisiacas com certeza é um dos locais mais bonitos que existem.E foi um dos locais que mais me causaram ansiedade.
Me preparei bem.Primeiramente pra acordar cedo e aproveitar o maximo possivel, ainda mais que não precisaria trabalhar a noite  e o ultimo ferri boat partiria pro Victoria as 00:00, visto que o navio faria overnight .
Atracamos na capital Malé as 08:00  e as 08:10 meu despertador tocou,enrolei mais um pouco e levantei
fui fazer  uma visita ao medico do navio pra ver meu cotovelo que amanheceu inchado.
Depois de alguns longos minutos de espera acabei sendo atendido, ele me receitou uns comprimidos  e falou pra enfermeira fazer aplicação de um pomada.
Feito isso era hora de tomar café e me mandar.As 09:00.Tomei meu café ( refrigerante kuat, 2/1 0,27Euro ) com calma coisa que não fazia a muito tempo e fui me embora pegar ferry boat pra Malé.
Chegando lá a mesma dúvida de sempre, dúvida não, eu sabia muito bem o que queria fazer só não sabia, ir a praia, como fazê-lo, visto que uma vez mais estava sem informação nenhuma.viajar sem informação é pior que viajar sem dinheiro.Sem dinheiro eu já estou viajando e digo que viajar sem informação
é horrivel.
Chegando lá encontrei uma galera do navio e perguntei "qual era a do lugar".Me disseram que alguns tripulantes haviam conseguido um barco que os  levara pra um resort pelo preço de 10 US$ por pessoa.Mas ai a falta de informação ficou no ar.Nos 10 US$ pra levar a 
pessoa pro resort estaria incluso a entrada no resort ? Pois tem esse problema, pelas Maldivias serem um arquipelago , muitas das ilhas são  resorts particulares  onde  se cobra entrada e se pode passar o dia todo.No entanto eles não poderiam ir pra nenhuma ilha por causa do break deles ser
de apenas 3 horas.Resolvemos dar uma volta pelo centro e depois eu veria o que faria.
Durante o passeio pelo centro acabei esbarrando com as meninas da loja que também queriam ir pra praia e estavam sem saber como ir, assim como eu.Resolvemos  voltar pro porto e achar algum barco que nos levasse pra alguma ilha, mas como era sabado isso era um problema pelo fato das Maldivias serem um pais mulçumano.
O ideal seria ir pra um resort, que com sorte se acha por 35 dolares, ida e volta e a entrada no resort inclusa, com direito a usar todas as instalações  durante o dia todo, em geral até as 16:00 ou 17:00,isso sem falar na maravilha de poder usar os trajes de banho tradicionais ocidentais como sunga e biquini.
Estar nas Maldivias e não ir a praia é um daqueles sacrilégios como estar em Paris e não ver a Torre Eifel.
Discutiamos sobre o que fazer, quando fazer, fazer com quem e quanto pagar.No fim das contas fechamos com um tal de Gazim que nos   levaria a uma praia publica local, por 10 dolares e nos buscaria as 16:00.
Todos a  bordo era hora de pagar.Dez dolares a menos no bolso e muita expectativa quanto ao que me esperava.
Chegamos a tal ilha e a chegada só não foi mais decepcionante que o Egito.A ilha era suja, cheia de barcos velhos era impossivel de acreditar que  era o mesmo lugar que tanto ouvia falar.
A sujeira e a feiura eram tanta que F. decidiu nem sair do barco.Eu e os outros optamos por dar uma chance ao lugar.Já tinhamos pago mesmo.
Perguntamos a alguns nativos sobre a praia e ele nos informou que a mesma se situava a 10 minutos de caminhada...putz.
Se aparecesse um caminhão eu pediria carona, mas como não apareceu , teve que ser a pé mesmo.Mas... compensou.
A praia simples que fomos era....tudo de otimo, agua cristalina e quente, visual paradisiaco, e melhor, bastante tempo pra curtir.
Realmente, o que vale a pena nesse trabalho são os lugares que se conhece e a sensação que se tem ao conhecer um lugar novo.Eu me  sinto um drogado, fico fora de mim, até penso que aguentaria fazer um segundo contrato, mas minha decisão já está tomada, esse é o primeiro e 
ultimo contrato que farei.Por isso estou aproveitando ao maximo cada lugar e cada momento com os meus amigos de navio, porque são as únicas coisas que valem a pena nesse vida de tripulante.
Acabamos encontrando outros tripulantes  e conversa vai, conversa vem eles nos dizem que pagaram 5 rufias pra chegar na ilha.Cotação do dia, 1 dolar = 20 rufias.
Ou seja,vida de otário não é facil.
Embora a praia seja linda há um probleminha, o fundo é todo cheio de pedras e corais , sendo quase impossivel não sair de lá todo cortado.Eu acabei cortando  uns 2 dedos, mas no fim o saldo foi positivo, valeu.
Fim de dia, tempo começa a fechar e começamos a preparar as coisas pra voltar pro navio , mas já era tarde quando a  chuva nos pegou no meio do caminho.Tá bom, decadas que eu não tomava um bom banho de chuva.
Era obvio que voltariamos na mesma barca que trouxe nossos amigos, como eu tinha 5 rufias de troco de uma sprite que comprei a conta fechou.
Chegamos a Malé no fim da tarde e como ainda havia um tempo resolvemos andar no centro e ver algumas lojas de souvenir.Compras feitas era hora de voltar pro navio.
Como era meu ultimo dia de Costa Victoria eu estava livre do trabalho, só teria de ir a loja pra assinar uns ultimos papéis.Feita a parte burocratica era hora de partir pro CREW MESS, onde a galera bate cartão pra comer e jogar conversa fora antes de ir  pro CREW BAR.
Bastante salmão e Coca depois,sabido quem vai pro Costa Classica  quem fica no Costa Victoria  era hora partir pro CREW BAR e me despedir do resto da galera e voltar pra cabine pra terminar de ajeitar as coisas.
Proxima parada Costa Classica.





                                         Malé, a capital das Maldivias.


                                        Nossa negociante fechando  o preço com  Gazim


                                          Só fiz porque achei legal o contraste entre as 3 cores


                                 Looooooongo caminho até a praia, será que vai valer a pena ???


                                        Valeu ou não valeu ???


                                       Famoso jeitinho brasileiro dando as caras nas Maldivias


                                      Quem não tem jeitinho brasileiro vai ter que dar algum jeito


                                          Acho que  já deu por hoje


                                         Fica a dica....coloquem as Maldivias na lista.

COCHIN - INDIA -19042012


Segunda e ultima parada na India com o Costa Victoria.
Mas antes de conhecer Cochin eu deveria ir pro treinamento de emergência
que todos os tripulantes tem que fazer.
Antes minha posição era PRCR, e minha função era só ir pra minha MASTER STATION.Mas 
a algumas semanas minha função passou a ser PRCR ROLL CALL,nesse caso sou responsavel em pegar
a lista que contem o nome de todos os  tripulantes que pertencem a minha MASTER STATION que fica
no armario de coletes salva-vidas e conferir nome por nome no  caso de uma real emergencia.Depois do acidente com o Costa Concordia  todos da minha função são obrigados a aprender como descer os botes salva-vidas.E meu treinamento de hoje  foi pra aprender isso.Uma hora pra aprender algo que se faz e deve ser feito em menos de 10 minutos.
Terminado o treinamento era hora de sair  e mais uma vez minha saída foi marcada por dificuldades com
relação a imigração.
Primeiramente deveria passar no  CREW OFFICE  pra pegar meu passaporte e uma xerox do mesmo, depois  me dirigir pra onde se encontravam as autoridades indianas e preencher dois formularios , um de entrada e um de saída.Feito isso e entregue meu passaporte, recebi meu passe e tive que retornar meu passaporte pro  CREW OFFICE  que possuia uma mesa ao lado das autoridades indianas.
Sair !!! E morrer de calor.Eu iria sair sozinho, mas no fim das contas meu novo companheiro de cabine
Jonathan ( hondurenho )que não tava muito afim de sair  resolveu sair também.
Como esse lugar é quente !!!Não vejo a hora de voltar pra Salalah.Ao menos não havia taxistas
apurrinhando a cabeça.Mas dessa vez era imperativo.Tinhamos que pegar um taxi.
Quando não se sabe pra onde ir o negocio é fingir que sabe e pedir pra ir pro centro.
E lá fui eu pro centro.
Se me perguntarem o que mais me chocou nesses dois de India eu diria que foi o transito.Pois é incrivel
como, em um transito tão caótico eu não ter visto nenhum acidente .A unica coisa que parece responder
minha pergunta é o limite de velocidade.Nas cidades o limite é 30km\h nas rodovias 60km\h.
Continuando nosso caminho em direçao ao centro nosso taxista parou numa lavanderia e nos disse que o que veriamos era um trabalho em extinção
pois as gerações mais novas não gostam desse trabalho.Really ???
Vida que segue e mais uma igreja pra minha coleção, dessa vez uma de 500 anos .
Mas antes de continuar meu tour por Cochin eu deveria acertar minha vida financeira, ou seja trocar meus suados dolares em 
rupias.Nosso taxista acabou nos levando em um "chegado" dele que trocaria o dinheiro pra nós a uma taxa de 20 rupias.
Entreguei 50 dolares pra ele,nunca dei tanto dinheiro assim na mão de alguém, que foi trocar em algum lugar.Mas graças a Ganesha
tudo deu certo e ele voltou com 40 dolares em duas notas de 20 e 500 rupias.
Dinheiro trocado em mãos ele nos levou pra um shopping, ou mall.Quando eu escuto shopping ou mall é uma coisa totalmente diferente do  mall do indiano .Ele nos levou pra uma loja de tapetes e de souvenirs.De imediato um vendedor nos abordou e nos levou ao segundo andar onde nos mostrou os tapetes.Tapetes feitos a mão, cada um levando até 6 meses pra serem feitos, seguindo uma tradição que
passa de pai pra filho, mas...eu não iria comprar, fato.Não há como negar de que era um produto diferenciado e fora da minha realidade.
Primeiro são absurdamente caros, e segundo, como que eu vou ficar nessa vida carregando um tapete???Usei a velha tatica  e disse que não   entendia ingles muito bem e deixei ele conversando com o Jonathan.Só pra voltar no preço, a arte é tão cara que o vendedor nem falava,
só digitava numa calculadora e a única coisa que eu dizia era "puta madre !!!".Só pra simplificar, eu terminaria meu contrato na Costa  e não conseguiria comprar um tapete grande.
Na melhor das hipoteses aquela era uma loja para os passageiros endinheirados do navio, não pra tripulante.Saí da loja meio que sem entender  porque nosso taxista nos levou lá e seguimos para um mercado de pimenta e temperos, segundo ele dava pra fazer umas fotos diferentes.E não é que ele
tava certo.O cheiro era  fortissimo.
Algumas fotinhas  e voltemos ao taxi  e novamente ele nos levou a ...uma loja!?!?!?Bem...ao menos na saída uma explicação nos foi dada.A cada loja que ele levava turistas ele ganhava um cupom que vale  1 ponto.Com cinco cupons ele ganha 2 litros de gasolina, nos disse ele com um sorriso.Então tá né.
Mais tapetes caros e um pouquinho de ar condicionado era hora de partir.
Dessa vez a parada foi em  um museu, que conta um pouco ha historia de Cochin e de algumas figuras historicas do local.Preço da entrada, 5 rupias.Infelizmente vou ficar devendo nas fotos porque não era permitido fazer fotos e nas duas vezes que tentei fazer com a camera na cintura fui pego, perdendo a pratica total, so fotografando velhinhos em restaurante dá nisso.
Saindo do museu e continuando o tour avistei uma bagunça de tambores, indianos e japas, obvio que pedi pra parar tinha que ver o que era aquilo.Mas a primeira  coisa que fiz  foi subir no caminhão pra garantir a foto, depois que fazer a foto a gente apura, primeiro tinha que garantir uma fotinha.Garantida a foto comecei a conversar  com o japa que estava em cima do caminhão fotografando.Ele me explicou que aquilo era algum tipo de altar e que dariam a volta ao mundo colhendo mensagens positivas
para as vitimas do Tsunami.
Pra quem trabalhou onde eu trabalhei calor não é nada, Goa me fortaleceu quanto a isso, já meu companheiro de cabine...só queria uma coca e voltar pro navio.
O taxista achou um lugar que tinha um refri barato e paramos pra tomar.A conta das 3 garrafas deu 90 rupias.Minha escolha foi um 7UP que não tomava a anos.
Terminada a pausa era hora de seguir pro navio, mas antes uma paradinha na beira do rio onde haviam uns pescadores.Quando  o pescador me viu e me chamou, minha  experiencia já dizia que isso iria me custar algumas rupias.. e não deu outra, na saida mais uma mão aberta e menos algumas  rupias no bolso, 30 rupias pra ser  mais exato.
De volta ao taxi nós seguimos para....uma loja de tapetes.Os tapetes são indianos mas os donos são arabes.É incrivel como toda loja que a gente foi o dono se chamava 
Ahmed ou Muhamad.A parada de 5 minutos se tornou uma parada de quase 30 minutos, pois o dono cismou de nos mostrar os diamantes.Meu companheiro de cabine ficou surpreso
por haver diamantes na India, eu não.Expliquei pra ele que os diamantes vindo da Africa do Sul e de outros paises da africa vem pra India onde são polidos  e depois disso seguem pra Bruxelas, Londres e Nova York.O dono da loja ficou meio surpreso com meu conhecimento da rota.Quase disse pra ele que no Brasil fazemos algo  parecido, mas só que fazemos com o pó que vem da Colombia. 
Terminada essa loja passamos em mais uma, mais tapetes, mais um ponto pro nosso motorista e pronto.Podiamos voltar pro navio.
Chegando no porto era hora de acertar com o taxi, preço do tour...22 dolares, 5 dolares por hora.Considerando que era pra dividir por 2 e não é todo dia que se está na  India acho que ficou barato.Ele ainda me pediu uma gorjeta e quebrando o costume eu dei.Rodrigo mão aberta deu 100 Rupias de gorjeta.
Ele olhou pra minha cara e falou com o sotaque parecido com o do Apu do Simpsons...."Very small tip my friend".
Eu tive que responder : Yes my friend, I have to save my Rupees, next week I am back.


                                         Só sair so navio os taxistas começam


                                          Pouquinho de contramão não faz mal a ninguém


                                          Foto para as leitoras do blog


                                         Photo ???


                                        Transito indiano.Isso é o comum de qualquer cidade


                                          Mercado Polakkandam



                                         Batendo roupa a moda antiga


                                        Estender não mudou muito não




                                         Retratão...


 Passando roupa com ferro a carvão, minha avó tinha um desses...serio, nao to sendo sarcastico


                                         Uma foto fora...


                                        ...e uma foto dentro, basta


                                         Olha a testa do cazzo.Não é brinquedo não


                                    Quando fiz essa foto já imaginava onde a conversa ia parar


                             Esse é o preço de um pequeno, do tamanho de uma toalha de rosto


                                     Tão caro que tem que se colocar na parede, como um quadro


                                         Preparo do tempero



                                         Vamos carregar a Mikoshi !!!


                          Todos escrevem uma mensagem nas plaquinhas para as vitimas do tsunami


                     Quase mandei um recado malcriado do tipo."Tsunami só acontece com quem caça baleia"


                                         Ultima parada, pescadores de Cochin


                             Um dos pescadores me chamou pra subir aqui.Vocês acham que eu fui ???


                                         Obvio  ( !!!!!! ) que fui




                                         Puxando a rede.....vazia

                                     

                                         Custa mais que meu soldo , huahauhaha


                                          Copia do passaporte e short pass